Divulgação: AdoroCinema
"As fotos que você tira, as coisas que você posta, ele vê. Podem ser usadas para machucá-la." (Invasão de Privacidade, 2016). Essa é a trama que gira em torno de uma família de classe média alta que sofre ao ser monitorada por Ed Porter (James Frecheville), um hacker perverso. Mike Regan (Pierce Brosnan), um empresário bem sucedido no ramo aeronáutico, tem um problema em seu computador durante a apresentação de um novo projeto, até que é ajudado por Ed Porter, um técnico de informação da empresa, também chamado de “garoto do TI”. Mike o solicita para fazer um conserto no wi-fi de sua casa de alta tecnologia, Ed, então conhece sua esposa Rose (Anna Friel) e sua filha Kaitlyn (Stefanie Scott). Ele se interessa por Kaitlyn, que no início corresponde sem imaginar do que ele é capaz. O empresário começa a estranhar a amizade entre sua filha e seu funcionário, e pede para que Ed se afaste de sua família, mas já é tarde, o funcionário já havia hackeado o sistema de sua casa e de seu carro.
O longa dirigido por John Moore cumpre a função de denunciar os perigos da Internet, e conduz quem assiste a uma reflexão sobre o que posta em suas redes sociais. Quando Mike "faz justiça com as próprias mãos", dá a entender que sua situação financeira pode superar a lei.
Há diversos furos no roteiro. Como um empresário que trabalha com tecnologia e mora em uma casa equipada para responder comandos de voz não sabe consertar o próprio wi-fi? Ou não consegue agir depois de um invasão de privacidade a que sua família é exposta, sendo monitorada dentro de sua própria casa?
A atuação também não é um ponto forte do filme. O ator James Frecheville deixou a desejar, dado alguns momentos que suas ações não condizem com as de um psicopata. “Invasão de Privacidade” foi um fracasso de crítica e bilheteria, ganhando um tomate podre de apenas 10% de aprovação no Rotten Tomatoes.
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